O mel cai do céu, principalmente durante o nascimento das estrelas e quando o arco-íris descansa sobre a terra.”, poeticamente prclamava Aristóteles, no século IV a.C. A história do mel é longa e fascinante, como ele mesmo. A maioria das grandes civilizações primitivas considerava o mel e a abelha sagrados, milagrosos até.

     O Bebê Zeus, deus da mitologia grega, foi alimentado com leite e mel. Na cultura greco-romana, a fertilidade, a abundância e o amor eram aspectos de veneração aos quais o mel estava particularmente envolvido. Ainda hoje, no mundo inteiro é normal o uso da expressão Lua de Mel.

     No Egito antigo, pensava-se ser o mel lágrimas vertidas pelo deus Rá, em forma de orvalho, recolhidas pelas abelhas nas plantas.

     No Brasil, povos indígenas, em sua linguagem figurada, se referiam ao mel como o “Suor do Sol” .

     Por dezenas de milhares de anos, o mel – o adoçante universal – foi praticamente a única fonte de açúcar. Mesmo hoje, depois de muita pesquisa científica, ele permanece misterioso, pois ainda não se sabe tudo sobre os seus constituintes.

     O néctar, substância adocicada, ofertada às abelhas pelas flores, é a base do mel. A abelha o recolhe depois de um bailado surpreendente e o leva para a colméia. Um beijo enzimático nesse néctar, dado por uma operária, aliado à evaporação da água, opera a mágica transformação.

     O mel é sempre objeto de avaliação subjetiva, como toda obra de arte. Cor, aroma e sabor recebem influência das flores, a grande provedora de néctar. Seu temperamento pode ser observado e degustado neste conjunto de floradas artisticamente preparado para você. É uma singela amostra da magna variedade de floradas existentes na rica e exótica flora brasileira.